The River
Este rio, novamente à minha frente, para me ouvir, me apoiar, devo-lhe tudo, toda a minha vida, todos os meus sonhos, os meus desejos, mas em especial, devo-lhe o ter-me dado a conhecer uma pessoa muito especial.
*Flashback*
O choro perdurava, tudo me doía, desde os olhos ao coração que só me sabia atraiçoar.
O cansaço só me sabia gritar ao ouvido para eu abrandar, para me deixar cair no jardim que percorria, obedeci, não tinha razoes para correr, ninguém me perseguia ou vigiava.
As lágrimas, isso sim não paravam, caíam manchando a minha blusa, senti uma presença próxima, apenas ignorei, não tinha razão para me preocupar, que dizer quem é que se interessa por uma rapariga a chorar sentada no chão?
Mas estava enganada, a pessoa estava agora sentada ao meu lado, não dizia nada tal como eu, apenas olhava para o rio que dava para ver do local onde nos encontrávamos. Nem com vergonha as lágrimas pararam, caiam a uma velocidade que pensei não existir, até que alguém me disse. . .
Ele – Estas bem? – eu conhecia aquela voz, tinha que conhecer, a voz que me acompanhava nos dias de tristeza ou de felicidade uma das duas coisas do que sou mais dependente: o meu MP3. Sabia que estava a imaginar, a sonhar que era ele, com a escuridão não lhe via a cara.
Mantive-me calada, sem reacção, não sabia o que pensar ou sentir, os meus momentos só me levavam à loucura. Uma das suas mãos veio ao encontro das minhas, juntas para tentar afastar tanto a raiva como o frio. As suas mãos eram suaves, simples, so me apetecia abraça-lo, e foi isso que fiz, abracei-o, e nunca um abraço me tinha sabido tão bem, primeiro ele ficou surpreso, sem saber o que fazer ou pensar, mas acabou por me acompanhar, deixando-me chorar nos seus ombros e dizendo-me pequenos “calma, eu estou aqui ” ao meu ouvido. Perdi a conta do tempo que lhe estive abraçada, senti o choro a abrandar até que parou. Apenas ai a vergonha me atingiu.
Eu – Desculpa desculpa desculpa . . . eu não deia ter aceitado o teu ombro para chorar :$ eu nem sei quem és! Desculpa-me por favor!
Ele – Não peças desculpa, eu ofereci e tu fizeste o que precisavas, podes contar comigo para o que quiseres, não precisas de ter vergonha :)
Eu – É que a minha vida e uma porcaria sabias? A única pessoa que eu esperava que me amasse abandonou-me, os meus pais acho que nem sabem que tem uma filha, e amigos, nem sei o que essa palavra significa :’(
Ele – Agora tens que saber, tens um ao teu lado.
Mal disse isto levantou-se.
Eu – Mas esperaa! Posso ao menos saber o teu nome?
Ele – Bill, Bill Kaulitz.
Mal disse isto começou a correr, eu nem um musculo conseguia mover, quem me tinha apoiado era . . . ele? A pessoa que eu mais venerava tinha-me ajudado, tinha-me apoiado, não me abandonou tal como toda a gente fazia.
Comecei a caminhar acompanhando o “meu” rio.
*End of Flashback*
E aqui estava eu novamente, no mesmo caminho que tinha feito à 2 meses, rezava para que o tempo volta-se atrás, me deixa-se viver nem que fosse só mais 5 minutos a vida com ele a meu lado, a ouvir-me, a abraçar-me, a dar-me a mão.
Consegui avistar alguém, naquele jardim, no local onde eu me tinha sentado, e tinha chorado até não poder mais. Continuei a minha caminhada mas com um destino diferente, precisava de me sentar lá outra vez, para recordar o que tinha sido uma noite inesquecível.
Devia estar a uns
Era ele! Só podia ser ele!
Eu – Bill?
Olá again... Então? Gostaram? Espero que sim :D
A autora desta One Shot é a Carolina Félix , e Parabens :D
É só para saberem que nós não fizemos nada da One Shot por isso o mérito é todo dela :D
um beijinho para ti Carol :D
COMENTEM :D
Heeeey! It's TomInês. Esperamos que gostem da One Shot. Quiçá venhamos a postar mais se comenatrem muito muito muito. xDD
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Beijinhos para todas!
